Adolescente de 16 anos é agredida por mulher de 32 anos em comércio de Goiânia
Ataque no Setor Morada do Sol teria sido motivado por rivalidade antiga, e familiares da vítima exigem justiça.
Na última segunda-feira (24), um episódio de violência chocou os frequentadores de um comércio na Avenida Mangalô, no Setor Morada do Sol, em Goiânia. Lara, uma adolescente de 16 anos, foi agredida de forma covarde por Rosa, de 32 anos, enquanto estava acompanhada do namorado.
A agressão ocorreu na presença de outros clientes e, segundo testemunhas, foi instigada por Beatriz, de 18 anos, que estaria acompanhando Rosa. Beatriz, vizinha da vítima, já teria um histórico de desavenças com Lara, alimentando uma rivalidade que culminou no ataque.
Como aconteceu a agressão?
De acordo com relatos, Rosa se aproximou da mesa onde Lara e o namorado estavam, iniciou uma série de ameaças verbais e, em seguida, derramou o açaí que a jovem consumia. Não satisfeita, desferiu um soco na boca da adolescente, causando lesões visíveis.
Uma parente da vítima revelou que Beatriz seria a principal motivadora da confusão. “A Beatriz mora na mesma rua da minha irmã e nunca gostou dela. Sempre alimentou esse ódio, coisa de inveja. Ontem, ao passarem no comércio e verem a Lara lá, decidiram provocá-la. Foi algo premeditado. Elas já chegaram com a intenção de causar problema”, afirmou a parente.
Premeditação ou impulso?
A família de Lara acredita que o ataque foi planejado. “Elas pareciam prontas para criar confusão. A Rosa só precisava de um pretexto, e ao ver a Lara, usaram isso para justificar essa violência”, disse um familiar.
Apesar da agressão, a adolescente não revidou e saiu do local, acompanhada do namorado, para registrar um boletim de ocorrência.
Repercussão na comunidade
O caso gerou indignação entre os moradores da região. Muitas pessoas demonstraram solidariedade à vítima e pediram justiça. “Isso não pode ficar impune. Essa menina não fez nada para merecer ser agredida desse jeito. Quem faz isso tem que responder na Justiça”, comentou uma vizinha da vítima.
Medidas legais e desdobramentos
A família de Lara registrou um boletim de ocorrência e está acompanhando o caso para garantir que as agressoras sejam responsabilizadas. O advogado da família afirmou que vai buscar enquadrar Rosa por lesão corporal e ameaça, além de considerar ações contra Beatriz por instigação.
Segundo especialistas, a rivalidade entre jovens, como o relatado no caso, pode escalar para situações de violência se não houver mediação ou suporte adequado. Casos como este reforçam a importância de campanhas contra o bullying, a violência física e o cultivo de ambientes de respeito entre vizinhos e comunidades.
Busca por justiça
Enquanto o inquérito segue em andamento, a família de Lara espera que o episódio sirva de exemplo para evitar novos casos de violência na região. O caso reforça a necessidade de denunciar atos de agressão e rivalidades que podem colocar vidas em risco.
Se você presenciar ou sofrer atos de violência, denuncie. Ligue para o 190 ou procure uma delegacia.