Sandro Mabel faz Fortes Criticas a Prefeito Rogério Cruz e Se Mobiliza Contra Projeto de Venda de Áreas Públicas
Pré-candidato à Prefeitura de Goiânia faz visita surpresa à Câmara e classifica PL do Paço como “absurdo”.
Em uma movimentação inesperada, o pré-candidato à Prefeitura de Goiânia, Sandro Mabel (UB), visitou a Câmara Municipal na manhã desta terça-feira para expressar sua oposição ao projeto de lei (PL) proposto pela Prefeitura, que visa autorizar a venda de 76 áreas públicas na capital para o pagamento de precatórios.
Visita à Câmara e Críticas ao Projeto
Mabel, que tem sido uma figura ativa na política local, encontrou-se com os vereadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na tentativa de persuadi-los a votarem contra o PL. Em declarações enfáticas, o pré-candidato classificou o projeto como “absurdo” e uma medida que poderia causar danos irreparáveis ao patrimônio público de Goiânia.
“É inconcebível que a administração atual pense em vender áreas públicas, que são bens valiosos da nossa cidade, para resolver questões financeiras de curto prazo. Precisamos de soluções sustentáveis e responsáveis, não de medidas desesperadas que comprometam o futuro de Goiânia,” afirmou Mabel.
Reação dos Vereadores
A presença de Mabel gerou um clima de discussão acalorada entre os vereadores da CCJ. Alguns parlamentares demonstraram apoio às suas críticas, enquanto outros defenderam a necessidade do projeto como uma forma de resolver a questão dos precatórios, que tem sido um problema constante para a administração municipal.
“Estamos aqui para ouvir todas as opiniões e tomar uma decisão que seja melhor para a cidade. O projeto é polêmico e precisa ser analisado com muita cautela,” disse o vereador Marcos Aurélio, membro da CCJ.
Justificativas do Paço Municipal
A Prefeitura de Goiânia, liderada pelo prefeito Rogério Cruz, defende o projeto alegando que a venda das áreas públicas é uma medida necessária para a quitação dos precatórios, garantindo, assim, a saúde financeira do município. Segundo o Paço, o montante arrecadado com a venda das áreas ajudaria a equilibrar as contas públicas e evitar cortes em serviços essenciais.
Em resposta às críticas de Mabel, o secretário de Finanças, Vinícius Henrique Alves, declarou: “A venda das áreas públicas é uma medida estratégica e temporária. Estamos trabalhando para garantir que Goiânia tenha condições de honrar seus compromissos financeiros sem prejudicar a qualidade de vida dos cidadãos.”
Impacto Político
A visita de Mabel e suas críticas ao projeto de venda das áreas públicas já começam a reverberar no cenário político local. Como pré-candidato, ele busca consolidar sua imagem como defensor do patrimônio público e crítico das medidas adotadas pela administração atual.
Analistas políticos veem nessa movimentação uma tentativa de Mabel de se posicionar como uma alternativa viável e preocupada com a gestão responsável dos recursos da cidade. “Mabel está tentando se colocar como o defensor do patrimônio público e mostrar que há outras formas de resolver os problemas financeiros da cidade,” comenta a cientista política Maria Helena Costa.
Próximos Passos
A Comissão de Constituição e Justiça deve continuar a análise do projeto nas próximas semanas. A pressão de ambos os lados sugere que a votação será bastante disputada, com argumentos fervorosos tanto a favor quanto contra o PL.
Enquanto isso, a população de Goiânia aguarda com atenção o desenrolar dos acontecimentos, preocupada com o futuro das áreas públicas e a gestão financeira da cidade.
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Fontes
- Câmara Municipal de Goiânia